Conta-se que na floresta existem alguns lugares ainda
inexplorados; tais locais têm mata tão fechada que nenhum animal de grande
porte consegue chegar até lá.
De fato, lugares assim têm seus encantos e guardam além de
seus mistérios, grandes tesouros.
Pois bem, mesmo na floresta, os animais e todos os seres
vivos do local, preferem e optam por estar onde a luz entra com facilidade,
onde os holofotes estão acesos, enfim, onde acontece o “fervo”.
Tudo acontece ali, tudo gira em torno daquele mundinho um
tanto o quanto já destituído de novidades e criatividade; são sempre as mesmas
coisas, os mesmos bichos, as mesmas flores, os mesmos venenos.
Na verdade a parte da floresta onde a mata é fechada, sequer
é lembrada por aqueles que acham estar na “onda da moda”, com isso a floresta
cerrada está fadada a permanecer imaculada.
Eis que um dia, um vagalume muito abelhudo, do nada e por
nada, resolve entrar naquele lugar. Antes de iniciar a sua aventura comenta
sobre suas intenções com outros vagalumes que batem suas asinhas em retirada e
desdenham a ideia sem nexo do vagalume abelhudo.
O vagalume abelhudo não desiste de suas intenções e para
isso busca apoio em outros bichos que nada tem a ver com a situação e que de certa
forma não conseguirão penetrar na mata cerrada.
“A ideia é bem simples meus caros amigos... eu sou
pequenino, entro lá e acendo a luz para vocês verem tudo de interessante que lá
existe, mas preciso da ajuda de vocês,pois, sem auxílio, não chego a lugar
algum” diz o vagalume abelhudo.
Os bichos que nada tinham a perder topam a empreitada e
descobrem que ali na floresta imaculada, muito pode ser feito.
Os demais vagalumes que desdenharam da vontade do vagalume
abelhudo, não se manifestam, mas sentem muita curiosidade e vontade de ir até
onde o vagalume abelhudo foi, porém, não se manifestam e ficam somente
observando o alvoroço que os demais bichos estão realizando mediante a
novidade.
Infelizmente a estória termina aqui, mas a aprendizagem que se tira dessa pequena fábula é que, na mata fechada, nos lugares mais escuros, basta uma pequena luz, mesmo que seja de um vagalume abelhudo para serem descobertos horizontes nunca antes imaginados.
Gosteiiii mto interessanteee! Beajs
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